domingo, 4 de dezembro de 2011

Cearense do Crato : Luso-Judaico-Arabe: Desert Rose (Sting) Tradução

Cearense do Crato : Luso-Judaico-Arabe:Música Desert Rose (Sting) Tradução

terça-feira, 24 de maio de 2011

Desert Rose (Sting) Tradução

Eu sonho com chuva Eu sonho com jardins na areia do deserto Eu acordo na dor
Eu sonho com amor enquanto o tempo escorre pelas minhas mãos
Eu sonho com fogo
esses sonhos estão amarrados a um cavalo que nunca se cansará
e as chamas
desempenhar suas sombras em forma de desejo de um homem
esta rosa do deserto
cada um de seus véus, uma promessa secreta
Essa flor do deserto
Nenhum outro doce perfume me torturou mais do que isso
e como ela se transforma
Desta forma, ela move-se na lógica de todos os meus sonhos
o fogo queima
percebo que nada é como parece
Eu sonho com chuva Eu sonho com jardins na areia do deserto Eu acordo na dor
Eu sonho com amor enquanto o tempo escorre pelas minhas mãos ...........

Fado de Me Persona

Eu ando pelas ruas
Eu ando pelo mar
ouço o canto da periféria
ouço o canto do bar
vejo a dona do lar
vejo o casal bailar
canto a minha alma
canto o encanto daquele
que me ensinou a amar
olho o carnaval, a conversão
do canibal no molejo do swing
bailando com alto-astral
olho as tribos, praças
cores, massas
que vem e que passa
na fogueira do arraial
na mershadising social
daqueles que lutam pela miscigenação cultural


Os versos das minhas canções 
surgem quando estou meio para baixo
num conturbado turbilhão de emoções
quando não sei ao que certo estou sentindo
meu comportamento contradiz o que eu falo
pessoas acham que estou mentindo
mais intensamente estou amamndo
não sei quem
talvez , a razão enganando
suave aurora chorando
a razão não sei
do que agora estou pensando,
medo, raiva, segurança, alegria, paz ,transcedencia,cinestesia
sou mais uma persona que vaga na multidão

Rimar é coisa do passado
o amor e ódio é sonho e pesadelo
do livro incerto, realista que no leito
da alma está abandonado

As vezes penso em desestir do amor
das tardes de inverno, noites de verão
no envolvente fogo que se alastra cheio de ardor
como um ar langue , enfurecido penetra no meu sangue
levitando o coração da terra com um singelo furacão
que no encanto do mar, vai surgindo nos corpos
magnetizados pela atração, enfeitiçados pela sedução
no ventre da paixão que cega, queima deixa marcas
que explodem no fundo do coração

PCR Biologia Molecular

http://www.dbbm.fiocruz.br/helpdesk/mbiology/PCRcurso.pdf

Antropologia

Ecologia Humana

O Tao Da Fisica Fritjof Capra

James Lovelock

Reflexão

  A mente é cheia de mistérios, quando pensamos que a desvendamos, ela nos prega outras peças,não físicas mas abstratas, se sente faz rir ,chorar, porém não é inatingível.
  A paixão é sinônima de dor, tem mil facetas, armadilhas, quando não é explicita não provoca dor, em compensação cega vemos o que está a nossa frente, mas não discernimos o que está em nós mesmos, é como a miragem no deserto, no árido vemos o paraíso, no fértil o inferno.
  As pessoas que julgamos como ruins na verdade ,são as nos completam , confirmando a idéia que os opostos se atraem e as que julgamos boas, são realmente boas. Porque não sabemos, que estamos olhando para a materialização do reflexo do nosso lado bom ou oculto, como quem não fosse compatível, a nossa ideologia, não tivesse valor.
    Tudo na vida tem exceção, depende da forma como se vê, o que pode ser regras para uns, é exceção para outros vice-versa.
   O passado, presente e futuro são altamente dependentes, no conceito parece algo totalmente distinto, mas minuciosamente é um tempo só, dividido em três fazes. Segundo a gramática, em uma das subdivisões do pretérito, diz que a ação aconteceu no passado e terminou lá, a ação sim, mas as conseqüências que ela acarreta, enveredam nas veias, nos persegue, por todo o resto da vida, em alguns momentos adormecem, mas em outros, parece vulcão em erupção. As conseqüências do passado podem não aparecer no presente, porem no futuro, quando se pensar, que o acontecido atrás morreu, sendo que o atrás não está a anos-luz, pode ser uma frase dita há um minuto, que antecedeu o novo acontecido, em certo momento, agora, por exemplo, a tecla do ‘’túnel do tempo “(somos viciados há pensar o tempo como algo a ser medido em larga escala, total ilusão,) será acionada e o passado virá à tona, poderá ser a ascensão ou a queda.
    Viver em função do futuro vale à pena? E em função do presente? E do passado?Mas são simultâneos, então como fica? Não da para separá-los, sem que isso os descaracterize. Esses questionamentos ficam martelando nossa cabeça, tem hora que pensamos que o melhor é ser prudente, outra, que é melhor jogar tudo para o ar. Essas perguntas nunca vão acabar o jeito é desencanar, responder sim e não, quando pensarmos ser melhor , os outros não podem pensar por nós, o tempo psicológico de cada um é diferente, temos que respeitar, mas sem viver direto no mundo da lua e sem viver direto sem tirar os pés do chão, dosar os dois, não é para ser radical a própria moderação às vezes deve se moderada. No caso de álcool etílico e drogas, ditadura nelas.
     Vamos parar, para pensar e ver se estamos cuidando bem da nossa vida, não podemos torná-la, um relicário e um epitáfio.
                     Vitoria valorizada verdade
                      Inesgotada
                      Dádiva, dom
                      A melhor maravilha do mundo




segunda-feira, 23 de maio de 2011

Diálogo entre antropologia e sociologia: Construção do Sujeito e da humanidade relacionado com os estudos de Capra interligando todas as áreas do conhecimento.

O debate entre sociologia e antropologia, tendo como base os estudos de Durkheim sobre a construção do sujeito focado na temática do fato social e relação com o mal moderno e pós-moderno, com Levis Strauss dissertando sobre natureza e cultura, ressaltando o tabu do incesto como, sendo o estopim do padrão sócio-familiar. Articulando a temática de Capra no livro O Ponto de Mutação, sobre consciência ecológica; as conseqüências da acepção crônica pelo meio cientifico do modelo descartista-newtoniano (reducionista e mecanicista) e Conexões Ocultas que conecta de forma sucinta os pontos dispares das várias áreas do conhecimento cientifico. Repercutindo a âmbito global, como fato social (sendo analisado como objeto):
1. Exterioridade: O Tabu do incesto; Realidade da população marginal
2. Coertividade (punição)- Judicial reclusão em regime fechado; Biológica, gerar descendentes anômalos; Exclusão do contexto social

    3. Generalidade: É aceito e aplicado a população. É aplicado a toda a sociedade, ou um grupo social, no caso o marginalizado pelo sistema sócio-político.


Na época moderna, o Estado Totalitário inibiu a liberdade do ser humano, os reacionários a esse modelo foram exilados, alegando-se infligirem a ordem. O que os remeteu a ações vistas como “animalesco”, lembrando que essa temática de humanidade e animalidade proposta por Tim Ingold. O que é ser humano? O que é ser animal? . Na visão ocidental o estado humano simboliza superioridade, perante aos outros seres, dotado alta capacidade cognitiva e o animal como algo inconsciente reativo automático a estímulos. Sendo que separá-los como um dimorfismo completo, é impossível já que comportamentos humanos em determinadas situações são equiparados ao dos animais. Em momentos de raiva associam a leão quando vai atacar à presa. Percebe-se um paradoxo explicito que por ter tal conformação passa por despercebido, se o ser humano é dotado de razão, então por que tal comportamento. O que puxa outra discursão sobre natureza e cultura onde entra Levi Strauss, não será esse comportamento um ato natural e analisá-lo como, animal em sentido de transgressão não seria inerente à cultura ocidental. Esse fato cultural como no caso do incesto é um fato social. Tomando como espécime o chimpanzé e homem, vê-se que a distinção do que é humano e animal, natural e cultural, como isso cria, muda e transforma o sujeito, será que esse sujeito, esse estando em sociedade até que ponto sua persona é reflexo dessas problemáticas e até que ponto interfere na sociedade e na ecologia em seus ramificados campos de atuação.
Com o advento da industrialização impulsionado pelas teorias de Newton, Einstein e Darwin discípulos do reducionismo de Descartes, principalmente na lei da seleção natural, onde o meio seleciona os mais fortes, como o capitalismo estava em ascensão e passou a ser base do novo padrão de vida, as grandes potencias, modernizaram seus meios de produção, com o advento do vapor, maquinaria, ao invés do trabalho manual. Esses cientistas foram o estopim, os Estados extraíram das teorias desses pensadores tudo o que corroborasse sua plataforma de governo e sustento do capitalismo. Com isso a grande parcela da sociedade ficou a margem das prioridades governamentais, e a mercê dessas patologias sociais, interferindo o seu modo de pensar em quanto ser social, acima de tudo, o chimpanzé foi escolhido por apresentar padrões comportamentais de essência idêntica a dos humanos, a forma como as macacas amamentam, a noção de macho alfa, a fêmea ao entrar na adolescência migrar para outro bando evitando o incesto, um macaco tem varias fêmeas em algumas culturas humanas isso é permitido. O que leva a repensar, só os humanos realmente tem cultura? , estudos antropológicos provam que não a exemplo dessa situação, levando a acreditar que a fronteira entre o estado de humanidade e animalidade, é o fato do registro escrito com desenvolvimento cognitivo, o que é inerente aos humanos, valendo para o estado de natureza e cultura, o homem, convenia o que é natural, não no fato da essência, mas como a cultura é abordada e qual é a dominante, caindo muitas vezes no etnocentrismo, já o animal interliga os dois não como uma relação de superioridade, mas de co-dependência, o comportamento cultural é proveniente do nicho ecológico em que vive , mudando ou intensificando-o dependendo do nicho mesmo que esporadicamente.
O reducionismo descartista, como bem retrata em âmbito global, o livro O Ponto de Mutação de Fritijof Capra, embora em nosso século, ter estudiosos dos demais ramos dos conhecimentos, empenhados á uma visão holística do ser humano e do mundo, o reducionismo ainda é intrínseco. A Sociedade é analisada por departamentos específicos sendo que esses têm os sub-departamentos, que agem de forma autônoma. No caso da saúde, assunto remetido aos médicos, é sabido que seu conceito não é estático, os fatores não são de uma única natureza, tendo em vista que os “detentores” da responsabilidade com a mesma, fragmentam-se, formulando especializações, restringindo a elas, hierarquizando segundo a matriz que a formula (biomédica). O que acarreta profundas conseqüências observando o que caracteriza o real estado de saúde, ao agirem assim os médicos analisa superficialmente, com diagnostico incompleto, conseqüentemente terapia paliativa ,já que observa só o foco da patologia ,desprezando as circunstancias que o propiciaram , piorando o quadro clinico , serão administradas drogas ao paciente, sendo que as mesmas, benevolamente só agem na região em que está procedendo ao tratamento, porem ela através da corrente sanguínea atua de forma sistêmica, podendo acarretar sérios distúrbios a órgãos saudáveis, dessa forma o paciente adquira uma patologia ictiológica, ao ser detectada, o tratamento da primeira será suspenso, e outro, introduzido, outro erro, detectou-se, mas qual a causa? , como o paciente reagirá ao saber desse novo quadro? Como não foram preparados para situações adversas, esses questionamentos nem surgem, e o paciente vai passando por tratamentos que ao invés de curá-lo, torna-o, mas enfermo, podendo matá-lo. Extremista! Pode parecer, mas analisemos, o medico que atendeu o paciente é especializado em uma área, o tratamento administrado gerou disfunção em outra que não é compete a ele, como há hierarquizarão e fragmentação, o contato com outro profissional é restrito, e onde está a ética? , é instituição medica ou uma empresa de marketing? Em alguns casos o profissional daquela área está ausente, o outro entra em pânico. Isso demonstra que essa matriz é falha, e requer urgentemente uma mudança de paradigma, se passar a conceber o ser humano e o mundo que o cerca de forma integralista, restrutura-se-a a medicina os médicos passarão a ser generalistas, profissionais da saúde mental e os da saúde física se focaram em analisar todos os aspectos eco-psicofísico relacionados ao que propicia o quadro patológico, já que mesmo que pertençam a uma mesma cultura, tenha a mesma, o modo como o distúrbio é vivenciado, pelo paciente é diferente, o que o causou. Outro ponto importante é ele em sociedade, como o convívio e ate que ponto influencia nesse complexo psico-físico e vice-versa. A relação com o meio ecológico desse individuo, enquanto ser: psíquico, físico, social, cultural, sendo que todos esses aspectos são seus formadores, então a perturbação em um é decorrente de um abalo sistêmico, pronunciado mais naquela área especifica por o agente promover conseqüências mais externas a tal área, só que com o tempo todo o sistema é afetado, então é importante analise o que do agente e quais as condições, causa perturbação em cada parte e no geral, pois a condição pode propiciar um desajuste direto a, por exemplo, a psique. Ao ter conhecimento estudara o meio de erradicá-la , promovendo uma medicina preventiva e não paliativa. Assim o foco passará da patologia, para o que a propicia, e tanto os médicos quanto os pacientes não serão negligenciados. Essa cooperação com o passar do tempo findará com as contendas entres as áreas do conhecimento, e focarão em como viver de forma harmônica sem que isso implique uma padronização, sócio-cultural, o que será bom para a ampliação do entendimento sobre, vida, ciência, saúde. Primeiro conscientizar-se que todos os campos sejam científico, sociais, compete a todos e por isso não há seguimento mais ou menos importante que o outro, todos são responsáveis pela saúde, e o bom convívio nessa Gaia. A interconexão  entre as ciências sociais , biológicas ,políticas ,saúde , ao por em derrocada o concepção descartista, envereda em uma acepção holística dos campos que dantes , eram inteligíveis , por o antigo sistema ter determinado ser . As correntes psicológicas e físicas da medicina conseguirão ter um panorama mais conciso do quadro clinico do paciente, com a biologia perceberão as condições ambientais que causam, a antropologia analisara esse novo ser, seus valores, cultura, a sociologia como esse novo ser age em sociedade , a política como formular uma sociedade que atenda a todos esses pré-requisitos sem padronizá-la e facilitarão o entendimento sobre a física quântica , onde tudo pode acontecer a todo momento , e nada é estático e sim dinâmico e interconectado.  
Desde que antes, reavalie a situação das conseqüências do “capitalismo selvagem”, que gera refugos sociais, que por não ser possível compactá-los , como se faz com os restos de materiais orgânicos e recicláveis , são postos a margem, são os estranhos que segundo o regime governamental representa danos a ordem publica, são exilados em processo de secularização da vida social, sendo destituídos de identidade.




Primeira síntese de conteúdo.

Referencias: Sociologia: Emile Durkheim-
                                         Willem Bonger
                     Antropologia: Claude Levi Strauss (Antropólogo Estrutural-Analisa a cultura, sem precisar entrevistar os membros da mesma, através de uma analise geral (linguagem, crença, comportamento-Simbolos culturais) levando em consideração as manifestações da psique), Funcionalista-Sistema de Símbolos comportamental –Malinowsky- O antropólogo é inserido no processo e tece sua percepção como participante e Culturalista-Franz Boas-Etnografia (Símbolo, analise da linguagem propriamente dita, comparação com a cultura de outras etnias/; Tim Ingold